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Curiosidade: como surgiram os cemitérios

Curiosidade: como surgiram os cemitérios

Cemitérios fazem parte do imaginário popular e em algum momento de nossas vidas precisaremos entrar em um. Desde os primórdios da civilização, a questão de como lidar com os mortos tem sido uma preocupação central para as sociedades humanas. 

Uma das formas mais marcantes de honrar os falecidos é por meio dos cemitérios, locais designados para o sepultamento e a memória dos entes queridos. 

Como muitas coisas, dificilmente paramos para pensar em como surgiram. Porém, a história dos cemitérios é fascinante e multifacetada, refletindo as crenças, valores e práticas funerárias de diversas culturas ao longo dos séculos.

Neste artigo, exploraremos mais profundamente as origens dos cemitérios, desde os tempos antigos até os dias atuais.

Origens Pré-Histórica

O ato de enterrar uma pessoa morta tem início na pré-história para evitar que os corpos deixados expostos atraíssem animais selvagens, colocando em risco a sobrevivência de todo o grupo.

Neste período, o sepultamento ainda não possuía o mesmo sentido dos dias atuais e não havia um lugar específico para enterrar todos os mortos.

Somente com os hebreus, tornou-se comum separar um local para enterrar as pessoas que partiam.

Antiguidade e Idade Média

Nas civilizações antigas, como a egípcia e a grega, os cemitérios assumiram formas mais elaboradas e simbólicas. No Egito Antigo, por exemplo, os faraós e nobres eram enterrados em complexos funerários grandiosos, como as famosas pirâmides, enquanto o povo comum era sepultado em necrópoles menores, muitas vezes próximas às margens do rio Nilo.

Nestes locais, a crença na vida após a morte e a preservação do corpo eram fundamentais, e os túmulos eram ricamente decorados com arte e inscrições hieroglíficas.

Na Grécia Antiga, os cemitérios eram igualmente significativos, refletindo as crenças religiosas e filosóficas da época. Os gregos acreditavam na existência de uma vida após a morte e na importância do culto aos ancestrais. 

Os túmulos eram muitas vezes marcados por estelas ou estatuárias, e os rituais funerários incluíam libações de vinho e óleo, além de oferendas de comida e objetos pessoais.

Durante a Idade Média, a ascensão do Cristianismo teve um profundo impacto na prática funerária europeia. Os cemitérios medievais estavam frequentemente associados às igrejas e mosteiros, e os mortos eram sepultados em solo sagrado, de acordo com os rituais da Igreja Católica.

Cemitérios nos Dias Atuais

Com o advento da era moderna, os cemitérios passaram por mudanças significativas, refletindo as transformações sociais, culturais e tecnológicas da época. 

O crescimento das cidades e o aumento da população levaram à criação de cemitérios municipais, afastados dos centros urbanos, como forma de lidar com questões de saúde pública e espaço limitado. 

Há três tipos de cemitérios:


Cemitério Horizontal:

O tipo mais tradicional de cemitério. Os jazigos são subterrâneos e podem possuir a construção de um monumento em sua superfície.

Cemitério Vertical:

Ao contrário do tradicional, os cemitérios verticais operam como um prédio. Neste modelo, os jazigos são erguidos um em cima do outro.

Cemitério Parque:

Neste modelo, os jazigos também são subterrâneos, mas localizados sob a grama, sem nenhum monumento por cima. Na capital paulista, um cemitério parque de destaque é o Cemitério Parque dos Pinheiros. Sua característica mais marcante é a ampla área verde que se estende por todo o território, tornando-o também conhecido como cemitério jardim.

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